Ana Cláudia Almeida e Carla Santana
03 de Dezembro — 18 de Dezembro 2021
Ana Cláudia Almeida e Carla Santana
Submersiva – Ato I
03 de Dezembro — 18 de Dezembro 2021

O auroras tem o prazer de apresentar o projeto “Submersiva – Ato I” de Ana Cláudia Almeida e Carla Santana. Selecionadas pelo edital da piscina, as artistas apresentam uma pintura das dimensões do fundo da piscina, submersa em água. No limite entre a pintura a instalação e a performance, o processo de criação foi aberto; os visitantes que passaram pelo espaço durante o mês de novembro acompanharam uma coreografia da pintura protagonizada pelas duas artistas. Nesse momento final, o enchimento da piscina modifica a pintura, assim como cria uma espécie de refração e distorção ótica, somando as formas orgânicas do fundo com o movimento da água, o reflexo do céu e do entorno.

As artistas dizem que “compartilhando afinidades intelectuais e trabalhando juntas, percebemos o interesse em construir um site-specific que conduzisse a relação da performance corporal com a performance da superfície.” O projeto é realizado com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, através do ProAC.

Fotografia: Ding Musa
Sobre as artistas

Ana Cláudia Almeida é do Rio de Janeiro e trabalha com arte, principalmente pintura e desenho. Se formou em Desenho Industrial pela UERJ e pela Virgnia Commonwealth University, em Richomnd (EUA). Descobriu que arte poderia ser uma possibilidade de vida através do compartilhamento de intenções com o coletivo Trovoa, o qual faz parte desde 2017. Participou de exposições no Galpão Bela Maré, Parque Lage, Museu de Arte Moderna do Rio, Museu de Arte do Rio, Paço Imperial, Museu da República, Instituto Tomie Ohtake, entre outros espaços. Participou de residências no Valongo Festival, Pivô Pesquisa e Rato Branko e foi indicada aos prêmios e PIPA e EDP das Artes. Apresentou individuais na Fundação de Arte de Niterói, Quadra Galeria e na Central Galeria.

 

Carla Santana (São Gonçalo, 1995), graduanda em Artes na Universidade Federal Fluminense. Adentrou ao universo artístico a partir do teatro, onde atuou em duas companhias: Terraço Artes Integradas e Mundé. Co-fundadora e articuladora do movimento nacional Trovoa. Sua produção é composta por múltiplas visualidades como o desenho, pintura, colagem, escultura, fotografia, vídeo e performance. Parte da ideia de que toda imagem é texto; e do corpo como dispositivo fundamental de expressividade. Busca externalizar e investigar as relações sutis entre o corpo-subjetivo e o corpo-social, uma via de mão dupla. Exprimindo que a intelectualidade é gerada e movida da cabeça aos pés.